Por que não aceitamos mudar?

Posted on

Essa semana estou lendo um livro muito interessante de estudos realizados sobre como nosso cérebro processa a informação na hora de decisão de compra. O autor se diz um guru do neuromarketing e especialista em inovação. Achei válido compartilhar um trecho do livro.

Porque não conseguimos mudar algo que sabemos que devemos (e queremos) mudar?

Existe um estudo importante da Universidade Harvard em que um dos objetivos era entender o que faz com que as pessoas não mudem. Graças a esse estudo, descobriu-se que, no momento de conflito para tomar decisões ou fazer as coisas de forma diferente, o cérebro gasta muito mais energia. Ou seja, questionar-se e modificar a forma como resolvemos e fazemos as coisas é bastante desgastante.

foto 2(1)

O cérebro instintivo, o mesmo responsável pelo trabalho biológico de preservar a espécie, atua e nos modera inconscientemente para que guardemos energia, já que, se essa energia se acaba, o corpo pode colapsar e podemos falecer.

Por essa razão, no momento de tomar uma decisão-chave, muitas vezes perguntamos a todos os que fazer, porque a resposta ou processo de pensamento está roubando muita energia. Esse fenômeno de economizar energia incita o cérebro a proteger-se, razão pela qual ele se bloqueia cada vez que tomamos uma decisão transcendental.

Da mesma forma, quando saímos de nossa zona de conforto e entramos na zona de aprendizagem, nos sentimos incômodos, perturbados. E a zona de pânico nos faz regressar imediatamente ao modelo conhecido, ao modelo medíocre.

Apesar de saber que nossa estratégia atual não está dando os resultados esperados e não é eficaz, não fazemos muito a respeito. São poucos os que conseguem transformar empresas, fazer as coisas de forma diferente e assumir riscos.

Gerar mudanças significativas requer muita energia. Então, precisamos educar e desafiar nossas mentes para sair da zona de conforto e obter inovações que resultem em benefícios.

estamos cegos       Livro: Estamos Cegos – Jürgen Klaric

Vale muito a leitura, fica a dica.

😉