Retoques em fotos podem levar influenciadores à prisão na Noruega

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A dismorfia corporal, ou transtorno dismórfico corporal (TDC), é um distúrbio que hoje atinge 2% da população, cerca de 4,1 milhões só no Brasil. Em tempos de redes sociais e culto à aparência em alta, o quadro encontra terreno fértil para crescer.

A dismorfofobia é o medo patológico de ser ou se tornar deformado e homens e mulheres são vítimas em igual proporção. No entanto, os jovens entre 15 e 30 anos sofrem mais.

“Quem convive com o TDC apresenta preocupação exagerada com algum defeito imaginário em sua aparência física”, define o psiquiatra Táki Cordás, um dos organizadores do livro Transtorno Dismórfico Corporal — A Mente Que Mente.

“O indivíduo pode achar que tem um nariz tão grande que, se sair às ruas, vai assustar todo mundo. Ou, então, ficar paranoico por acreditar que todos estão olhando para ele por causa do seu queixo ou da sua orelha”, exemplifica.

Onde está a insatisfação nos homens e nas mulheres?

* Mulheres: pele, cabelos, nariz, seios, quadriz, pernas, nádegas.
* Homens: órgãos genitais, cabelo, massa muscular
* Ambos: peso e abdômen.

Hoje, o padrão de beleza é mais ditado pelos filtros de aplicativo e fotos editadas em photoshop que apresentam uma beleza que não existe. Nesse sentido, iniciativas como essas da Noruega deveriam ser adotadas no mundo inteiro.

Do mesmo jeito que é obrigatório indicar que uma publicação é patrocinada, também acredito que deveria ser obrigatório indicar que uma imagem foi adulterada.

Concordam?

Fontes: @gqbrasil e https://saude.abril.com.br

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